Eu tinha um modelo de atração cármica, que se repetia sempre em minha vida.
Eu sempre atraia mulheres que insinuavam-se em minha vida com o argumento que queriam ser minhas amigas e me ajudarem.
Mas na verdade tiraram o pouco ou, o quase nada que eu tinha.
No ano de 1997 comecei a fazer terapia.
A minha terapeuta me treinou, a dizer: NÃO!
Mas eu nunca consegui, pronunciar esta palavra tão pequenina, para as mulheres.
Eu me lembrei do meu tempo de criança.
Eu tive sete irmãs Marias: Maria da Penha, Maria das dores, Maria da conceição, Maria dos anjos, Maria dos Prazeres, Maria de Fátima e finalmente eu; Maria Aparecida.
Quando criança eu morava com meus avos, mas de tempo em tempo em ia a casa dos meus pais.
Eu me sentia deslocada na casa dos meus pais. Quando eu pegava algo para brincar, minhas irmãs queriam o mesmo brinquedo. Principalmente o balanço.
Então eu esperava o balanço ficar vazio. Porem quando eu sentava no balanço, as minhas irmãs vinham querendo o balanço. E eu deixava o balanço pra elas.
Eu e minhas irmãs fomos crescendo como todas as outras meninas normais e saudáveis, competindo entre nós . Finalmente entendi que eu precisava atrair essas mulheres, para ter o mesmo relacionamento competitivo, que eu tinha com minhas irmãs.
Existia uma história, uma herança cármica.
Este era o mesmo tipo de relacionamento que minha mãe tinha com as irmãs dela, as minhas tias e com outras mulheres também.
No ano de 1998 eu e minhas seis irmãs nos reunimos, para conversarmos.
Porem a reunião terminou com um pequeno embate.
Eu contei o ocorrido a minha terapeuta, e ela comentou: Na época minha terapeuta comentou:
– ” Que bom! Pois agora todas entenderão que o universo é grande, e que tem espaço para todas vocês brilharem!
Ha alguns anos atras começou um drama ente mim e minha irmã Maria dos Prazeres.
Ela me ligou dizendo que iria me visitar. O Meu espirito imediatamente me disse: Diga NÃO. Eu já havia tentado dizer não; a minha irmã Maria dos Prazeres anteriormente, mas nunca consegui. Então tentei mais uma vez.
– ” Olha Maria dos Prazeres nós temos um compromisso…” Mas como era de costume eu não disse não.
Então a Maria dos Prazeres veio me visitar, ela me perguntou se meu filho poderia retornar com ela, e passar uma semana na casa dela. No próximo final de semana , ela o traria de volta.
Todo meu corpo e mente, disse não, mas como era de costume, minha resposta foi: “Sim”
Quando a Maria dos Prazeres foi embora. O meu marido me chamou, e me disse:
– ” Olha o que sua irmã fez no meu carro. Nem uma pessoa que não sabe dirigir, conseguiria fazer essa batida. O meu carro estava totalmente fora do caminho. Ela fez isso para se vingar de mim.”
– ” Você tem razão. Eu disse olhando o resultado da batida no carro. Mas porque ela quer se vingar de você?
Oh! Eu tinha um balanço agora. E este balanço se chamava “família”: Depois de muitos anos distante do meu filho…Ele finalmente estava morando comigo.
Quase duas semanas da visita da Maria dos Prazeres, o meu marido me perguntou. quando eu desliguei o telefone:
– ” Você desligou o telefone na cara da sua irmã?”
– ” Eu liguei para saber quando ela ira trazer o Roberto, porque ela ficou de traze-lo na semana passada, mas ela não trouxe, e ela ira viajar depois de amanha. Quando eu perguntei quando ela iria trazer ele. Ela simplesmente disse que eu estava fazendo drama e desligou o telefone em minha cara.
Meu marido disse:
– ” Querida se prepare , porque ela fara um drama para fazer você parecer uma vilã. Quando ele voltar converse com ele.”
E tudo isso porque eu não tive a coragem de dizer não antes.
Eu decidi que quando ela viesse traze-lo eu iria conversar com ela junto com ele, para ficar tudo esclarecido.
A casa estava cheia de coisas que eu precisava devolver a ela, porque antes eu também não tive a coragem de dizer não. Então coloquei todas as coisas dela na sala.
Eu estava fazendo minha orações na sala, quando baterão na porta. Era o meu filho sozinho.
– ” Onde esta a sua tia?” Perguntei surpresa
– ” Ela já foi.”
– “Como ela já foi?” Eu não sabia porque ela estava agindo dessa maneira, mas o que fosse, eu queria resolver.
Eu pedi para meu filho ligar a ela dizendo que havia esquecido algo no carro. Mas ela disse que não tinha nada no carro. Então eu pedi o telefone para meu filho. Quando comecei a falar; ela começou a me insultar..que eu era invejosa..Que eu não precisava sentir inveja, pois eu tinha a casa dos meus sogros. Desta vez fui eu que deliguei o telefone na cara dela..
Agora, alem deu ter uma família, e provavelmente meu filho falou das férias maravilhosas que ele teve nas casa dos meus sogros.
Eu nunca havia contado, para não parecer que eu estava vencendo. Eu queria deixar minhas irmãs brilhar ( ter o balanço).
Finalmente entendi que apenas rezar por horas e meditar, não fara um problema desaparecer.
A poder da minha mãe para comandar uma casa de sete mulheres se encontrava na cozinha.
E o poder sempre privilegia os melhores.
A minha mãe sempre guardou, para ser exata escondeu comida.
Se tinha manga ela escolhia e escondia as mais bonitas para dar as filhas que era queria agradar, ou que mais ela gostava.
Essa cena se repetiu varias vezes em minha vida:
– ” Mãe cade o pudim?” Eu perguntava com desejo.
– ” Acabou.” minha mãe respondia calmamente
– “Mas mãe todo aquele pudim, já acabou.”
– ” É minha filha aqui é assim, o que tem de bom você tem que comer na hora. Porque senão comem tudo, e você fica sem nada.” Respondia minha mãe me ensinando a lição de sobrevivência na casa das oito Marias.
Mas quando uma filha querida,( que já havia comido um pedaço do pudim também,) chegava, ela dava um pedaço enorme do pudim que já havia acabado.
Com certeza essa filha aprendia outra lição de sobrevivência na casa das oito Marias.
Ela sempre escondia muito bem escondido.Eu nunca tive a ousadia de procurar e muito menos pegar a comida que minha mãe tinha escondido. Porem sempre tinha alguém que achava o bolo escondido e o comia escondido.
Ai era a vez de minha mãe perguntar:
– ” Quem foi que pegou o bolo que guardei?”
Algumas vezes minha mãe guardava para alguém que realmente não tinha comido. Mas essa não era a regra geral.
Quando comecei a trabalhar, provavelmente não fui para a lista das filhas queridas, mas eu tinha algo que minha mãe necessitava. O dinheiro para ajudar nas contas.
Comecei finalmente a ouvir:
– “Olha o que eu guardei especialmente para você.” Eu nunca recusei, apesar de me sentir horrível, eu sempre comia.
As filhas queridas eram primeiro a Maria das Dores e a Maria dos Prazeres, depois viam a Maria de Fátima e a Maria da Penha.
As outras três Marias eram ignoradas. Por isso irei me dedicar as queridas Marias.
A Maria das Dores e a Maria dos Prazeres, são parecidíssimas em tudo.
Porem até hoje a Maria das Dores é o xodó da mãe.
A Maria das Dores Vivia dizendo:
– ” Mãe se eu tivesse condições eu te daria uma casa”. Mas foi a Maria dos Prazeres que ganhou e deu casa. Na verdade não deu, a casa é dela.
Mas enfim toda vez que chego na casa da Maria das Dores e da Maria dos Prazeres tem comida e sobremesa.
E elas sempre nos convida para irmos comermos em suas casa. Elas são uma “prenda” na cozinha.
As outras duas Marias a Penha e Fátima, também cozinham, mas elas preparam a melhor comida, somente quando desejam algo de você ou querem agradar você. Se elas começam novo namoro, elas fazem o jantar perfeito com as comidas prediletas que do pretendente. As duas tem o habito de mentir. O dinheiro esta caindo da bolsa da Penha, e ela falando que não tem dinheiro. Eu perguntei a Maria de Fatma porque ela mentia. Ela me disse que talvez porque quando ela saia com a Maria Mãe. A Maria Mãe comprava as coisas para ela comer, e pedia para ela não contar para as outras Marias.
E eu tenho dificuldade para dar ou dividir comida. A minha professora de computação da uma bala para cada aluno, todos os dias.Então hoje gastei todo dinheiro que eu tinha para comprar balas para dar.
Eu criei o mapa de fracasso e sucesso entre as sete marias.
De 1974 a 1978: Maria da Penha e Maria das Dores, dividam o troféu de vencedoras na família. Maria da Penha por ser a mais velha. Ela reinava absoluta, como uma rainha, nós tínhamos que obedece-la. A maria da Dores por ter pele mais clara. Ter a pele mais clara, era um grande troféu, significaria mais oportunidades, para casamento e empregos. E mais retorno para família.
De 1979 a 1980: Maria da Penha, Maria das Dores e agora Maria dos Prazeres também fazia parte da lista. Porque ela também tinha a pele mais clara, inclusive foi registrada como branca, e estava começando a entrar na adolescência. Ela outra que prometia a ascensão familiar, com o troféu da cor.
No ano de 1981: A Maria da Penha ficou morando sozinha em São Paulo, enquanto toda família mudou para o interior de São Paulo.
De 1982 a 1985: A Maria das Dores foi a vencedora, se casou e teve filho primeiro.
De 1985 a 1991: A maria das Dores, a Maria da Penha e a Maria dos Prazeres, voltaram a ser as vitoriosas juntas.
De 1992 a 1995: Eu fui acrescentada no trio de campeãs.
Em 1996 eu saia da lista e entrava a Maria de Fátima, com o trio parada dura.
De 1997 a 2003: A Maria das Dores, a Maria dos Prazeres e Maria de Fátima.
Em 2004 Eu sou acrescentada na lista das três de cima.E a Maria dos Anjos entrou na lista pela primeira vez.
De 2005 a 2009: Maria dos Prazeres e Maria de Fátima.
Em 2010 alem das duas a Maria da conceição entra na lista, pela primeira vez.
Em 2011: Maria dos Prazeres e Maria de Fátima voltam a reinar sozinhas.
Em 2012 e 2013: Maria da Conceição volta a reinar com as duas.
Em 2014: Maria de Fátima reina sozinha.
Mas nenhuma de nos realmente venceu no grande palco da vida, nós nunca conseguimos nos libertar de nossa pequena prisão das Marias.
Como esse reinado de sucesso foi sendo construído. Vou dar o exemplo da que reinou absoluta. A Maria das Dores
A maria das dores sempre intoxicou a família com o papel da irma vitima.
Quando eramos crianças, ao brigarmos e ela começava a perder, ela resolvia a situação , correndo para a mãe se fazendo de vitima. A mãe se deixava manipular e sempre a defendia.
A pessoa que se faz de vitima e muito perigosa.Outra coisa que as vitimas fazem e bancar o papel de bonzinhos; que e ser falsa. As boazinhas na nossa frente são simpáticas, serviçais, fazem tudo por nos, porem ao virarmos nossas costas, eles começam a nos caluniar, se fazendo de vitimas. A eterna vitima olha seus próprios problemas e erros e sempre arruma outros para culpar. Eles nunca se tornam donos da própria vida.Quando ela não conseguia o que ela queria com vitimismo ela começara a jurar vingança. : Ela não me conhece, ela vai me pagar. No domingo ela esta na igreja se fazendo de santinha e na quarta esta preparando o feitiço. Porque ela age pelas costas. Usa a bíblia como ancora falando em humildade , caridade, e amor que são as leis maiores. Que ela e a laco de união entre a família e que perdoa as irmas, porque irma tem que perdoar.
Ela nunca e capaz de falar pessoalmente, quando tudo falha ela escreve cartinha dizendo que a outra irma e arrogante e ignorante. Desejando que a irma na chegue a lugar nenhum. Mas na frente era e so beijinhos, com cara de anjo.
Eu vivia com medo de ser vista como uma menina má . Eu sempre tentei apagar meu brilho próximo as minhas irmãs:
Se eu deixar meu balanço você ira me amar e me aceitar? Se eu perder você se sentira feliz em ganhar o jogo?
Porem desta vez meu balanço era muito valioso, minha pequena família valia bilhões de dólares para mim.
Então isso me deu coragem de finalmente pela primeira vez em minha vida agir, mandei uma mensagem de volta a respeito de tudo que ela havia me dito.
– ” Minha querida irmã, você esta correta. Eu respondo a tudo com ingratidão. Sou invejosa. Fique tranquila. De agora em diante você poderá respirar fundo, você não precisara mais me ajudar. Me perdoe por todas as minhas falhas e erros. Você merece pessoas melhores do que eu. E a deletei do meu circulo na rede social.
Eu havia associado sucesso com perda.
A minha outra irmã Joaquina me escreveu uma cartinha, com algumas palavras carinhosas como,ignorante. Terminando desejando que eu não chegasse a lugar nenhum. Depois eu tive que ouvir da avó do meu filho por parte de pai
– ” Porque você não liga pra sua irmã. Ela me disse que você não liga pra ela.”
Finalmente eu entendi o que era respeito. Porque essas mulheres não me respeitavam? Porque elas não tinha medo de mim, eu sempre havia agido como um cachorro vira-lata, quando você bate, ele envia o rabo entra as pernas. E sai de mansinho.
Porque o Estados Unidos é um pais respeitado? Porque ele não enfia as pernas entre o rabo e sai de mansinho. Na verdade nenhuma pessoa se torna respeitada agindo assim.
Olha como o presidente Obama agiu com o bilionário Trump.
É assim que impomos o respeito.
Então minha vida continuou, como se o drama houvesse ficado para trás.
Porem meses depois, eu coloquei um vídeo meu na internet com o titulo de
Feliz e Bonita. O meu pequeno (balanço); desenterrou a defunta.
Ela começou a escrever coisas em comentários que eu fazia na minha rede social.
Porem eu havia mudado; meu ego não precisava mais fazer gracinha para ninguém.
Resolvi ligar para ela porque no meu entender ela estava realmente ultrapassando os meus limites, porem ela não atendia minhas ligações.
Então resolvi mostrar que eu realmente havia mudado.
Resultado: Voltou o velho modelo familiar. Na família os problemas nunca eram resolvido, pelo bem da família.
Todos resolviam a questão: Falando mal pelas costas, e quando todos se encontravam, tudo era felicidade.
Como eu morava na casa de meus avós, eu via e ouvia todas as intrigas e titis.
Porem nos Natais e nos feriados. Todos se comportavam como os melhores amigos na fase da terra. A grande família perfeita sem conflito.
A minha irmã Maria da Penha ficou bravíssima e me disse:
” Que roupa suja se lava em casa. Pessoas que agem como mim são pessoas de baixa evolução. Pessoas evoluídas não reagem a provocação. Que por causa de nosso conflito. O resto da família estava feliz.. Que quando estamos apontando o dedo para uma pessoa tem três apontando para nós…”
Todos os argumentos que me faziam lembrar do velhos argumentos familiares de minha infância.
E a necessidade de se comportar e ser boazinha. Mas dessa vez eu tinha deixado de ser o cachorrinho vira-lata, agora eu era o Rei leão.
E ai minha começou definitivamente fazer uso do argumento familiar. Ela ligou para meu marido dizendo que gostaria de fazer uma reunião familiar. Que ela estava sendo vista como a má da história.
Espera um pouco. Você não atende meus telefonemas, mas liga para meu marido querendo fazer uma reunião?
Que coisa dolorida. Porque as pessoas pensam que ser “membro da família” e ter permissão para tudo?
Quantas pessoas não gritam com estanho, mas gritam com os companheiras.
Quantas pessoas não são capazes de bater em outro adulto. Mas acham correto bater no filhos pequenos?
Sera que a gente não pode reservar o melhor de nós , justamente para nossa família.
E ai começou a jogo emocional familiar, com meu filho, dizendo a ele que isso não tinha nada a ver com a nova geração. Que era coisas de crianças.
Olha eu não vivo no passado. Todo o conflito não tinha nada a ver com o passado. Somente com o momento presente. Justamente por eu ter decidido deixar de ser a menina medrosa, querendo aguardar. Porque esta história seria , simplesmente mais uma de infinitas. Uma após outra, após outra.
Que ela só queria uma família amorosa. Começar uma nova família. Um jogo tão nojento que eu queria vomitar. Mas eu não podia fazer nada. Eu não queria que me filho crescesse no mesmo jogo que cresci, de falsidade, de dor. Tudo em nome da sagrada família
Eu enfrentei meu medo, de ser igual geneticamente. O meu filho pode escolher.
Mas prefiro isso, do que ter que educar ele, acreditando que família é desrespeito. É ficar calado, engolindo sapos.
Tornar -se perdedor para receber a ajuda de pessoas que precisam ajudar para se sentirem melhores.
Eu nasci vencedora e vencedora morrerei. E não importa o quanto algumas pessoas desejavam diferente.
Eu sabia que escolher a cada minuto vencer um obstaculo. Que eu não precisava ser igual.
Quando alguém conta mentiras sobre mim, isto é um sinal da falta de auto apreciação. As outras pessoas poderão simplesmente dizer isso não parece com ela. Eu não acredito. E eles estarão corretos.
Eu sabia que finalmente eu estava me amando, que eu não precisa mais viver para o exterior para receber amor.
E mais do que tudo eu acreditava no meu caminho.
Eu comecei a acreditar que ela não queria me separar de minha família. Que eu não era grande parte do que eles falavam, que não havia interesse em nós continuarmos com a batalha. Eu deixei de me preocupar a respeito.
Eu comecei a pensar:
Tudo esta bem em meus relacionamentos, porque meus relacionamentos são afetados por os pensamentos que estão em minha própria mente em vez de outra pessoa. Ela não esta me fazendo sentir mal. Ela realmente não esta tentando me destruir, ou controlar minha vida.
Os anos passaram . Recebi um telefonema que minha irma estava doente no hospital e que precisaria de um transplante.
Todos nós da família fizemos o teste para o transplante. Mas somente eu era compatível com ela.
E se não houvesse o transplante ela morreria.
Então decidi fazer o transplante. Todavia o doutor disse que o corpo dela teria que aceitar a parte do meu corpo, se houvesse rejeição, ela morreria.
Ali no hospital vendo meu sangue sendo tirado de mim, toda magoa aflorou. Todas as velhas histórias. Eu podia curar com as minhas mãos, mas ela nunca acreditou em mim. E a doença que ela tinha era fruto de magoas e raivas guardadas.Eu quis levantar da cama e disse foda-se.
Mas todos os anos de orações, meditações, leituras, foram fundamental para aquele momento.
Então expliquei para minha irmã, que nós teríamos que primeiro curar as nossas magoas.
A minha antiga terapeuta aceitou ser nossa terapeuta, Fizemos uma semana de intensa terapia sem parar. Cada fato . Descobrimos que havia muito mal entendido, mas principalmente que aquele momento era único.
Nós fizemos as pazes, dissemos muitas vezes como nos nos amávamos. Voltei a ama-la. E ela também. Porque não ouve rejeição da parte do organismo dela.
Eu estou escrevendo; Porque o amor Venceu!
A família não venceu. Mas o Amor venceu!
E agora temos tempo de fazer o que nunca fizemos em nossa infância empurrar o balanço, uma para a outra; não tem muita graça ir no balanco sozinha, mas quando tem alguém para nos empurrar, nos podemos ir bem alto, mas alto, mas alto, Como se fosse possível alcançar o céu. E só revezar a pessoa que esta empurrando, e todas tem a oportunidade. Em vez de empurrar para cair , empurrar para subir, para alcançar as estrelas e tudo que nossa imaginação sonhar.
Hoje é o aniversario de minha amiga, e eu confusa, a respeito de ligar ou não para ela.
Então eu decido assistir a um filme com o Michael para me relaxar e tomar a minha decisão.
Quando conheci o Michael, ele-se chamava de idiota o tempo todo.
Quando a gente se trata mal, ou quando tratamos os outros mal é porque já permitimos a alguém nos tratar mal.
Eu disse para ele; não aceitar mais que alguém o chamasse de idiota.
Na semana seguinte, ele me ligou, para me dizer, que ele havia saído de casa, após o pai o chamar de idiota mais uma vez.
O pai era um alcoólatra que o chamava de idiota deste que ele era criança. Os dois não conversavam, o máximo que faziam era discutir.
Agora depois de seis meses da mudança; ele começa a sentir falta do pai.
O filme que estamos assistindo é de ação.
O herói tem uma estreita ponte de madeira com uma grande cachoeira embaixo da ponte para atravessar, e ele tem que decidir se sucumbir ao inimigo ou arriscar e atravessar a ponte.
Na nossa vida muitas vezes, temos que tomar decisões, muito mais complicadas e doloridas.
No caso do Michael ele atravessou a ponte, mas deseja voltar.
Eu me pergunto porque para muitas pessoas como o Michael é tão difícil atravessar a ponte:
De uma família que mente, de uma família que não te respeita, de uma família que te chama de idiota?
Eu sei que ele esta numa vida de dor e não sabe como encerrar a dor.
Ou melhor não sabe como viver sem a dor, porque o único amor que ele conhece é o amor dolorido.
O que ele deve fazer?
O guru trás respostas, mas eu não sou guru, eu não tenho respostas.
A liberdade de escolher é dele.
Eu não tendo que decidir, porque o problema é dele.
E eu ligo ou não para minha amiga?
A angustia da liberdade de ter que decidir, pesa em meus ombros.
A minha amiga Cristina tem um relacionamento de 11 anos, e ela precisa decidir se ela fica no relacionamento ou abandona o barco.
Ela precisa que alguém diga a ela o que fazer.
Porque o que ela sabe, ela não quer saber, quem deseja ma noticias?
Mas ela sabe a resposta.
E eu preferiria não ter que escolher.
Eu li vários livros de passo a passo, participei de vários seminários, procurando respostas para minhas incertezas.
Mas diariamente eu tenho o dilema da escolha.
Para tomar uma decisão, eu quero ter a certeza que posso confiar que a decisão tomada sera a correta.
Porque quem confia tem certeza sobre as coisas que não pode verificar.
Eu aprendi que devíamos confiar nos outros, no que eles fazem.
Eu confio totalmente no banco, quando entrego meu dinheiro para eles.
Mas ao mesmo tempo minha mãe falou que eu deveria desconfiar de estranhos.
E quantos problemas eu deveria evitado em minha vida se eu tivesse desconfiado.
O que isso tem a ver com ligar ou não?
Para mim, finalmente eu compreendi, é hora deu deixar de procurar respostas fora de mim.
É hora deu começar a confiar em meu espirito, ouvir meu espirito.
Somente pela minha indecisão, eu sei que não devo ligar.
Quando eu devo agir, eu sinto uma compulsão feliz, não duvidas.
Eu não liguei e fui ao curso de prosperidade.
Embaixo esta a lição e os exercícios dados no curso de prosperidade.
A mensagem foi:
Nós não saberemos o que é o amor, até aprendermos a amar a nós mesmo. E nós nunca nos amamos,
Tudo que pensávamos que era amor, todos os livros, e todos os filmes que assistimos, nada era realmente amor, porque tanto os livros e filmes foram escritos e feitos por pessoas que não se amavam.
Nós somente saberemos o que é o amor quando começarmos a nos amar. O nosso espirito nos ajudara nesta jornada amorosa.
Amar é sempre estar do nosso lado, sentir muito carinho por nós mesmo, nos admirar, nos colocar em primeiro lugar.
Amar é se apreciar muito. Gastar mais tempo consigo mesmo. Se dedicar aos seus sonhos e projetos.
Happy in Heaven 
